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segunda-feira, março 23, 2009

Fim de linha para o Capirôto da Serra

Um oficial de justiça apoiado por 25 policiais bem armados cumpriram a decisão da juíza da 3º Vara Civil da Comarca de Marabá, Dra. Maria Aldecy de Sousa Pisolatt, suspendendo a assembléia geral ordinária convocada por Raimundo Maligno que serviria para reelegê-lo a presidente do Singasp por mais quatro anos. O golpe maligno praticado contra a categoria garimpeira não deu certo.

Ainda não passava das oito horas da manhã de sábado, dia 21, quando o oficial de justiça acompanhado dos policias fortemente armados chegaram na sede do Singasp, localizado na rua da Cooperativa em Serra Pelada. Maligno ainda estava lavando as fuças sujas quando foi obrigado a assinar a ordem judicial. Os 50 sem-terras transformado em garimpeiros para reeleger Raimundo Maligno por mais quatro anos ao cargo de presidente da entidade nem reagiram. Apenas os alterados irmãos Arantes estribucharam e histericamente deram "piti," mas só depois que o oficial de justiça e os policiais já estavam longe.

Desde de quando a Coomigasp , uma das maiores cooperativa do Distrito Mineral de Serra Pelada, ganhou do Ministério de Minas e Energia o seu alvará de pesquisas que o Bando Maligno, tentou pro varias vezes tomar o direito mineral da cooperativa para dar aquilo que eles batizaram de Complexo Carajás.

Maligno seria o coordenador desse complexo e o bocarrota Eteveldo seria o presidente. A endiabrada idéia deles era obrigar que todos os presidentes das cooperativas entregasse suas áreas ao tal Complexo Carajás. Valder que era na época o presidente da Coomigasp não aceitou. Foi a partir daí que o maldito grupo começou a orquestrar de todas as formas para tirar Valder da cooperativa.

Maligno se aliou com Curió, Josimar e Zé Maria. Foi Raimundo Maligno que alimentou Josimar a entrar na justiça contra a diretoria de Valder Falcão, imbróglio judicial que durou até o outubro do ano passado com o decreto de intervenção da cooperativa feito pela desembargadora Maria Rita Xavier.

Em maio do ano passado depois de ajudar os sem-terras a ocupar os trilhos da Vale, o Bando Maligno promoveu a invasão da Coomigasp com os mesmo sem-terras quando roubaram, saquearam e usurparam o símbolo maior do povo garimpeiro. Na época Maligno fugiu para não ser preso o que não teve a mesma sorte os bandoleiros Eteveldo , Totô de Palmares II , Otacílio da Coompro e outros 40 baderneiros. Todos saíram algemados de Serra Pelada rumo a cidade de Belém.

Foi Capirôto Maligno, apoiado pelo imposto Zé Maria, que mandou parar as duas sondas causando o desempregos e a fome de 45 funcionários moradores de Serra Pelada, provocando ainda um enorme prejuízo aos mais de 40 mil sócios da Coomigasp e ao próprio alvará de pesquisas, cuja validade acaba em fevereiro do próximo ano. No final de dezembro do ano passado Maligno armou a nefasta tocaia na estrada de Serra Pelada contra dois ônibus cheios de garimpeiros de Imperatriz, causando o assassinato de um cidadão de 73 anos de idade que seguia para Serra para apenas ver as sondas roncarem.

Em janeiro desse ano, Raimundo Maligno se aliou com a destrambelhada advogada Vitória Fernandes, usando o nome de um defunto para enganar a justiça , deram entrada no Superior Tribunal de Justiça de uma nadado de segurança como forma de impedir a realização das eleições da Coomigasp. Para o líder sindical Fernando Marcolino, um dos fundadores do Singasp , Maligno perdeu o bonde da historia. “Ele é um traidor da causa garimpeira e não pode mais representar a nossa categoria e muito menos fazer parte da sociedade da Coomigasp, disse ele.

Esse sentimento de indignação e revolta contra um homem que não valer as calças que veste não é apenas do ex- líder sindical e hoje presidente da Coomanse. As atitudes criminosas praticadas por Raimundo Maligno Moreira tornou-se atos inaceitável e intoleráveis até mesmo para os seus mais próximos companheiros. Depois que foi derrotado pela ampla maioria do povo garimpeiro que elegeu Gessé Simão no dia 25 de janeiro passado como presidente da Coomigasp, o Bando Maligno entrou em completo desespero.

Cerca de centenas de representantes do povo garimpeiro espalhados pelo Brasil anunciaram no encerramento da eleição da cooperativa , que agora era a vez de arrancar maligno e sua turma de dentro do sindicado , através de eleições limpas e democráticas que se realizariam no próximo maio, conforme reza o próprio estatuto da entidade. Raimundo Maligno sabia que perderia facilmente o controle do Sindicato que nos últimos quatro anos o transformou numa espécie de “ Sindicato do Crime de Serra Pelada” .

Limpar o Singasp e torná-lo uma entidade séria, respeitada e de credibilidade que possa realmente desempenhar o seu verdadeiro papel em defesa da categoria, é o propósito de toda a Nação Garimpeira. Porem, mais uma vez, Maligno resolveu golpear a todos. A sua primeira atitude foi a de transformar sem-terras em garimpeiros.

Numa reunião com 50 dessas pessoas mudou ao seu bel prazer a razão social do nosso sindicato fazendo uma fusão com o famigerado MTM. Cerca de 200 representantes de garimpeiros que haviam apoiado a eleição de Gesse Simão para presidência da Coomigasp foram colocados pra fora do sindicato sumariamente. Também botou pra fora, através de uma portaria, o próprio Gesse Simão , Valder Falcão, Jairo Leite, Raimundo Xinguára e eu, Toni Duarte.
Maligno transformou o sindicato dos garimpeiro no sindicato da baderna. Essa situação ele quis consolidar no sábado passado com a convocação de uma assembléia geral que o reelegeria novamente presidente. Ele só não contava que a sua criminosa ação teria a repulsa de todos. A reação da categoria foi enérgica. Um grupo de garimpeiros recorreu a justiça para impedir esse ultraje contra a categoria garimpeira praticada por Maligno. Os garimpeiros Balbino Soares Sousa, Beni Silva dos Santos, Antonio Barros da Silva, Raimundo Rodrigues Alves, João Gomes da Silva, Azaquel Araújo do Nascimento, Da vi da Silva Oliveira , Juvenal Rodrigues Lavor, Getulio de Alcântara Costa, Mauricio Domingos Moreira e Antonio Renato de Pinhas foi quem assinaram o pedido de mandado de segurança na justiça de Marabá contra a realização da assembléia.

A Justiça acatou e mandou a policia cancelar a indecorosa assembléia. Agora essa mesma Comissão está requerendo na justiça o afastamento de Maligno e do tesoureiro Alexandre do comando do sindicato. Esses garimpeiros também pede o direito de formar uma Comissão Interventora para administrar o SINGASP por 60 dias com a missão de convocar as novas eleições no mês de maio, conforme reza o seu estatuto. Por tanto, fim de linha para o Capirôto da Fomte Agasp Brasil

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