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segunda-feira, novembro 30, 2009

UMA VIAGEM GARIMPEIRA NAS PROFUNDEZAS DA TERRA

UMA VIAGEM GARIMPEIRA NAS PROFUNDEZAS DA TERRA

TONI DUARTE
Enviado Especial
Os olhos de João Pimenta Braga, 54 anos, estavam fixados sobre homens muito bem equipados que pareciam astronautas. A atenção do calejado ex-garimpeiro de Serra Pelada também acompanhava o vai vem dos possantes caminhões volvo A-35 que carregam até 40 toneladas de blocos rochosos. Os pesados veículos descem e sobem os 12 quilômetros de extensão de rampa, cujo o final dela marcam exatos 1.050 metros na vertical abaixo da terra. Vestido num macacão da cor de fogo, com lanterna acoplada ao capacete, óculos e mascaras de proteção e uma bolsa com oxigênio pendurada a cintura para ser usada caso for preciso, o velho garimpeiro ao lado de mais 9 companheiros seus, paramentados com igual indumentária, estavam prontos para uma viagem rumo às entranhas da terra.

Antes de iniciar a decida o grupo faz questão de pousar para fotos. Nunca, nenhum deles, tinha se visto dentro daquelas roupas que transmitiam segurança e que os faziam sentir - sem como garimpeiros modernos. Mais o que enchia de curiosidade e ao mesmo tempo de aflição, era a mina de ouro da empresa Mineração Fazenda Brasileiro pertencente ao grupo canadense Yamana Gold. A mina que antes foi da Vale do Rio Doce adquirida pela Yamana por US$ 20,9 milhões em junho de 2003, fica na pequena Teofilândia, cidade encravada no tórrido sertão baiano, distante a 210 quilômetros de Salvador.

As duas camionetes traçadas descem de ladeira abaixo a 10 km por hora. Às vezes aliviando um pouco nas sinuosas curvas escuras. Ao todo, até o fundo da mina, são 200 pequenas curvas. Francisco Edison, funcionário da MFB que dirige uma das camionetes justifica: “a falta de iluminação nas curvas é uma questão de segurança ao trafego pesado dentro da mina”. Somente os trechos retos é que são iluminados por potentes refletores. Os veículos deslizam na rampa em declive sacolejando o grupo de pessoas que jamais soube na vida como funcionava uma mina e muito menos sonhava pisar um dia em algumas delas.

A cada quilômetro percorrido de chão adentro era de medo contido. O silencio quase sepulcral do grupo parecia querer sobrepor os roncos dos motores das pesadas maquinas. Vez enquanto esse sentimento é rompido por curtos diálogos. “Agora estamos no inferno”, aponta o jovem Ramon Marques, 22 anos, despertando o riso amarelado coletivo. Ramon, como a maioria dos filhos nascidos na pequena comunidade de Serra Pelada nem de longe sabia o que era uma mina. Sabia apenas das estórias contadas pelos os mais velhos sobre o garimpo que emprestou o nome a sua comunidade, distrito de Curionópolis no Pará, fechado em 1992. Este deixou profundas marcas em muita gente.

Muitas dessas estórias contadas pelo próprio pai, Antonio Oliveira, que como milhares de outros trabalhadores colegas seus, haviam sidos submetidos ao trabalho escravo sob o olhar vigilante do governo que tratava a todos de forma desumana. “Esse sim, foi um verdadeiro inferno”, sustenta Ramon. Fora essa historia de dor e declínio social imposta pelo Estado brasileiro à família garimpeira, o jovem filho da Serra se sentia entusiasmado na viagem rumo às profundezas da terra. Nunca teve a oportunidade de ver um garimpo de perto. Mas estava ali para conhecer pela primeira vez uma mina de verdade. Algo que classificara como muito mais importante do que um simples garimpo. Ramon sabe que o ouro existente hoje na velha grande cava da Serra Pelada, só é possível ser retirado através do processo industrial. Por isso estava curioso para saber como e qual o processo utilizado.

Tudo que via e encontrava pela frente no curso da viagem da produtiva mina da Yamana, passava ser acessório de sua imaginação quase real. Sentia que aquela mina de Teofilândia, interior da Bahia, poderia ser a cópia fiel do que seria no futuro bem próximo a mina dos garimpeiros de Serra Pelada no interior do Pará. Daí o seu entusiasmo. Precisava compreender mais sobre esse novo momento que se avizinha o qual certamente mudará para melhor o retrato social da pobre e pequena comunidade, cuja vontade para isso corre nas veias de sua geração. Ramon no alto de sua inteligência sabe que só um projeto como esse é capaz de oferecer oportunidades de empregos e renda para as centenas de jovens como ele.

À medida que os carros avançavam para o fundo da mina a expressão dos rostos dos garimpeiros se contraem a cada situação. Os olhares se voltam para os enormes paredões arqueados sustentando uma montanha de pedras sobre as suas cabeças. “Deus está aqui”, balbucia José Ribamar Neguinho, olhando para o negrume do teto rochoso. O sub-vice prefeito de Serra Pelada atesta que o Criador está sempre a onde vida estiver. Fala isso como forma de pedir proteção, mas também com a convicção de que as centenas de trabalhadores que se dividem em três turnos de oito horas, de domingo a domingo, nas profundezas daquela mina, são todos obra de Deus. Neguinho tem razão ao proferir tão sábias palavras.

Nunca esses trabalhadores precisaram utilizar as centenas dos “pontos de fugas” e muitos menos as cinco “células de sobrevivência” disponíveis para qualquer emergência. A revelação feita por funcionários acalmou o coração do desconfiado José Almeida Cancão. Ouviu isso do experiente Francisco Edílson, há quase 25 anos no trato de minas subterrâneas. Francisco Edílson conhece como ninguém cada ponto da mina de Teofilândia. Diz que esses pontos de fugas e as células de sobrevivência são necessários porque funcionam como instrumentos de segurança preventiva de uma mina preocupada com a segurança de seus trabalhadores. Ele mostra aos garimpeiros uma das dessas células de sobrevivência. Nelas contem garrafas de oxigênio, macas, água potável, sanitário e alimentos parcialmente desidratados para evitar que se estraguem. No caso de acidente grave os trabalhadores vão para dentro delas até que sejam resgatados com segurança.

O que chamou mais a atenção do veterano garimpeiro Francisco Aderbal e do membro do conselho fiscal da Coomigasp, Joelmir Tadeu, o “Sorozinho”, foram as centenas de ramais ligados a quilométrica rampa que dão a ela um formato de espinha de peixe. Se esses ramais fossem colocados um emendado ao outro em linha reta, somariam cerca de 200 quilômetros de túneis. Essa é a distancia que separa Salvador, capital da Bahia, da pequena Teofilândia a onde se encontra a mina. Ao se deparar com o emaranhado subterrâneo de pequenas vias, Aderbal lembrou que muitos garimpeiros que entraram como “furão” na Serra Pelada chegavam a se perderem no meio da selva amazônica. Muitos deles eram encontrados famintos e desidratados.

Reuter, outro experiente funcionário que também acompanhava o grupo explica que não há nenhum registro de que alguém tenha se perdido nestes mais de 200 quilômetros de labirintos na área do subsolo da Mineradora Fazenda Brasileiro. Outra informação repassada pelo funcionário é de que desde 1984 quando a mina entrou em operação pelas mãos da Companhia Vale do Rio Doce até a presente data nunca houve um desabamento. Reuter sabe o que fala. A rocha grenstone belt conhecida como cinturão de rochas verdes é muito sólida. Não há escoras. Vazamentos de água só são percebidos em pontos isolados provocados pelos bicos das sondas ao romperem os minguados lençóis freáticos já que a mina se localiza numa região do semi-árido nordestino.

Apesar de todo convencimento de segurança dentro da mina tocada pela MFB de Teofilândia os gigantescos paredões metem medo para aqueles que jamais enfiaram os pés numa mina. A cada quilômetro rodado de ladeira a baixo, na cabeça de João Abel parecia está passando um desses velhos filmes do lendário Indiana Jones, personagem criado por Steven Spielberg que escapava ileso de uma mina depois de passar por inúmeros túneis desabando sobre ele. Com a sua inseparável filmadora e com permissão para filmar, Abel registra tudo que vê pela frente.

“Só vindo até aqui para a gente entender de uma vez por todas que não se constrói tudo isso de um dia para o outro. Eu mesmo achava de que saindo um alvará de lavra agora, já no ano seguinte a gente já estava tirando o ouro. O que vejo agora me faz pensar diferente”, cai na realidade. Abel conclui ainda que a visita a mina da Yamana representa um grande aprendizado para ele e para seus companheiros na área da mineração industrial.

A ficha caiu igualmente para José Carlos da Silva que em tempos passados ajudava a disseminar o imediatismo no meio garimpeiro do tipo: “quero o meu dinheiro é agora”. Mas do que nunca Carlos saiu convencido de que ouro só vale em cima da terra e que para isso acontecer tem todo um processo. Para captar míseras 2,5 gramas de ouro das profundezas da terra, a Mineradora Yamana teve que criar um centro de excelência com profissionais de alto conhecimento na mineração, investir em caríssimos equipamentos de ponta e moer uma tonelada de material para ter esse resultado.

Célio Sá de Sousa ficou fascinado diante de dois grandes rompedores com as suas potentes mandíbulas quebrando blocos da rocha vulcânica sedimentar, cujos fragmentos são içados através de um poço denominado por shaft. O material é empurrado para a enorme usina operada por 120 funcionários na superfície. Célio lembrou do esforço que fazia o seu velho pai Salomão ao subir perigosamente as escadas “adeus mamãe” ao lado de milhares de companheiros seus com sacos de cascalhos nas costas retirados dos barrancos na grande cava de Serra Pelada. “O que era retirado de lá por milhares de homens durante um dia todo de trabalho, não representava nem 1% do que essas maquinas tiram aqui em três horas”, calculou Célio.

Um pouco mais abaixo em cima dos quase 1.020 metros, Jose Raimundo ficou abismado com a agilidade do jovem Ivonaldo Matos, operando por controle remoto, uma maquina pá-carregadeira de 13 toneladas que investe com a força de muitos cavalos no motor contra as montoeiras de pedregulhos lavráveis. Ivonaldo chegou a MFB através do programa “Jovem Aprendiz” desenvolvido pela empresa voltado para a capacitação de profissionais de Teofilândia e região. “O cara opera a pesada maquina como se fosse um carrinho de brinquedo”, comenta perplexo. José Raimundo que é diretor de produção da Coomigasp diz não ter duvidas de que toda essa modernidade vai chegar logo em Serra Pelada e ser operada um dia pelos filhos da Serra. “Vamos ter que preparar a nossa juventude para fazer o mesmo que o Ivonaldo faz”, enfatiza o garimpeiro já com visão de futuro.

O que viram dentro da mina é apenas uma pequena parte do que é na realidade o gigantesco empreendimento mineral da Yamana considerado de médio porte. O engenheiro de mina e gerente geral Silvano Andrade, explica aos garimpeiros de Serra Pelada que o grupo brasileiro-canadense conta hoje com um total de sete mineradoras, sendo uma no Mato Grosso, uma em Goiás, duas no Chile, uma em Honduras, além das duas na Bahia. Segundo ele, a maior parte da produção da companhia é adquirida por fundidoras internacionais de diversos países. Ele fala sobre o conceito de mineração inteligente praticado pela Yamana nos últimos seis anos.

Ao passar um vídeo sobre o funcionamento da empresa os garimpeiros, sobretudo aqueles que são membros da diretoria da Coomigasp, começaram a compreender toda a extensão da mina. O comando de tudo está no aparato de Gestão Empresarial denominada de “Sistema Yamana de Gestão – SYG” que se debruça em estratégias que visam ultrapassar as metas de produção em cada ano. Cuidados com o meio ambiente, segurança no trabalho e responsabilidade social, são pilares importantes que fazem da Yamana uma empresa certificada na ISO 14001. O complexo industrial extrai quase três toneladas do metal por ano.

O gerente da planta de beneficiamento David Barros passeia com os garimpeiros pela ala mais restrita de toda a mina a onde fica a gigantesca planta de produção do ouro. Foi o único local proibido filmar ou fotografar. O sistema de segurança é rígido. Ninguém entra sem se identificar e que esteja devidamente autorizado. Uma exigência até mesmo para os mais graduados dentro da empresa. Do processo de exploração resulta uma polpa com minerais não aproveitados, cianeto e água, que é enviada para três lagos de rejeitos com fundo impermeabilizado para evitar a contaminação do solo e do lençol freático.

A mineradora optou por reutilizar a água no beneficiamento do ouro. Cerca de 100 metros cúbicos retornam das lagoas para ser reutilizados nos processos de moagem, espessamento e hidrometalurgia, configurando um sistema que só não é totalmente “fechado” por haver evaporação. Além da preservação dos recursos hídricos, há ganhos no que se refere à estabilidade da barragem, na deposição de um maior volume de rejeitos e na redução de custos no consumo de água. Na Mineração Fazenda Brasileiro, estão sendo injetados US$137 milhões no desenvolvimento da mina e expansão da produção, que vai saltar das atuais 80 mil onças para cem mil. Com as intervenções, devem ser contratados em torno de 900 funcionários, além de 700 terceirizados.

O coordenador de geologia Maurício de Aquino Assis, deu uma aula de geologia ao pequeno grupo de garimpeiros de Serra Pelada. Ele explica que os corpos de minérios se distribuem no subsolo e contou como faz para descobri-los aumentando a cada ano a vida útil da mina cuja operação iniciou em 1984. Ele garantiu que os trabalhos desenvolvidos na área das pesquisas projetam mais cinco anos de vida pela frente. “É uma mina que nos primeiros estudos se previa 10 anos de vida útil. Agora exibe a maioridade de “bodas de prata” almejando chegar à de ouro, com o metal nobre extraído 24 horas por dia, todos os dias do ano”, aponta o geólogo.
De concreto a viagem feita por esse pequeno grupo de garimpeiros de Serra Pelada ao interior da Bahia serviu para mudar o conceito do que é um garimpo e do que é uma mina. A visita ao fabuloso parque industrial da mineradora Yamana Gold foi proporcionada pela Colossus empresa parceira da Coomigasp. O geólogo Heleno Costa, vice-presidente de Operações da Colossus que acompanhou os garimpeiros afirmou que a visita teve o objetivo de aproximá-los dessa nova realidade que será implantada em Serra Pelada. Os garimpeiros sabem agora mais do que nunca, que o ex-garimpo de tantas tragédias do passado, terá que sair definitivamente de cena, para dar lugar a um complexo da industrial mineral que irá prospectar o ouro de Serra Pelada para distribuir riquezas e prosperidade a todos. Esse complexo que todos sonham será tocado pela Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral – SPCDM, empresa constituída pela Coomigasp e Colossus

sexta-feira, novembro 27, 2009

Governo do Estado repassa quase R$ 90 milhões às prefeituras

Governo do Estado repassa quase R$ 90 milhões às prefeituras

Os recursos são provenientes do ICMS e IPVA, arrecadados em 11 meses

O governo do Amapá repassou aos 16 municípios do Estado quase R$ 90 mi-lhões. O recurso é proveniente do ICMS e IPVA, arrecadado no período de janeiro a novembro de 2009, conforme divulgação da Se-cretaria da Receita Estadual.
Pelo quadro demonstrativo, Macapá levou para os cofres públicos mais de R$ 52 milhões, um aumento superior a 10% se comparando ao acumulado referente aos repasses feitos durante todo o ano de 2008.
A informação está publicada no site da secretaria, juntamente com o balanço referente a todos os repas-ses feitos pelo governo do Estado às prefeituras, desde 2000.
Em 2005, o valor repassado aos municípios ultrapassou a casa dos R$ 50 milhões. De lá pra cá, os valores só aumentaram. No ano seguinte o repasse foi superior a R$ 70 milhões entre ICMS e IPVA. Em 2007, saltou para R$ 77 milhões. Em 2008, chegou a R$ 85 mi-lhões.
Acompanhe o demons-trativo dos repasses feito pelo Estado aos municípios entre ICMS e IPVA, respectivamente, de janeiro a novembro deste ano na home page da Receita: www.sefaz.ap.gov.

quinta-feira, novembro 26, 2009

ião faz pouso de emergência após todas as privadas quebrarem

ião faz pouso de emergência após todas as privadas quebrarem

Foto: Foto ilustrativa Três voos da companhia Cathay Pacific foram afetados por problemas nos banheiros. (Foto ilustrativa) Um voo da companhia Cathay Pacific que fazia o trajeto entre Riad (Arábia Saudita) e Hong Kong (China), no último dia 17 de novembro, precisou fazer um pouso de emergência depois que a tripulação descobriu, pouco depois da descolagem, que nenhum dos dez banheiros do avião estava funcionando.
Segundo a porta-voz da Cathay Pacific, Carolyn Leung, a companhia registrou três incidentes envolvendo problemas nos banheiros em aeronaves Airbus A330 e A340 nas últimas duas semanas. O caso mais grave foi o que ocorreu no dia 17.
Na ocasião, o piloto precisou fazer um pouso de emergência em Mumbai, na Índia, o que provocou um atraso de 18 horas em um voo que normalmente demora apenas oito horas.
Outros dois voos afetados por problemas nos banheiros foram registrados no dia 9 de novembro, em um avião que ia de Roma (Itália) para Hong Kong, e no dia 19 de novembro, durante voo entre Dubai (Emirados Árabes) e Hong Kong.
Nos dois casos, o número de passageiros precisou ser limitado a menos de 240, depois que a tripulação descobriu, antes da decolagem, que apenas os banheiros em um dos lados do avião estavam funcionando.
A porta-voz afirmou que a causa exata dos problemas ainda não foi esclarecida, mas destacou que foram encontrados nos canos, durante a limpeza do sistema, frascos de medicamentos, meias, artigos de vestuário e brinquedos de pelúcia.

quarta-feira, novembro 25, 2009

AGORA, SÓ FALTA O ALVARÁ

AGORA, SÓ FALTA O ALVARÁ

POR TONI DUARTE


Com o relatório de pesquisas geológicas devidamente aprovado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral, ato que pode ocorrer nas próximas duas semanas e a emissão da Licença Previa do EIA-RIMA dada pela Secretaria de Meio Ambiente do Pará, o Ministério de Minas e Energia não terá nenhum impedimento para dar o Alvará de Lavra aos garimpeiros de Serra Pelada. Só um grupo de gatos pingados é contra. Mas o ministro Lobão e o Presidente Lula, não!

Faltam apenas 37 dias para fechar o ano. A maioria dos geólogos e diretores do DNPM, do próprio Ministério de Minas e Energia, além da Vale, não acreditavam que os milhares de garimpeiros se Serra Pelada moradores nas mais variadas regiões do país conseguissem a difícil façanha de se unirem em torno de um projeto que visa prospectar o valioso corpo mineral que se encontra depositado ao fundo da grande cava. Esse sentimento de união começou a ser moldado ainda em 2002 quando o então senador Edison Lobão pregava como requisito fundamental para que os garimpeiros tivessem os 100 hectares de volta tomados na mão grande pelo governo federal em 1992.

Conquistado o primeiro passo esse sentimento de união cresceu ainda mais com a inclusão dos mais de 40 mil garimpeiros no quadro de sócios da Coomigasp ocorrida através do processo de readequação em 2005. Essa incrível façanha foi fruto de um esforço conjunto de suas lideranças. Em seguida a gigantesca sociedade da Coomigasp expressou esse sentimento de união ao participar da primeira eleição democrática que elegeu por aclamação o então presidente Valder Falcão. Alguns elementos ligados a Vale, outros ligados ao DNPM como também ao próprio MME, não acreditavam que bancos oficiais ou alguém de bom senso poderia fazer qualquer tipo de parceria ou negócios com os garimpeiros de Serra Pelada para realizar as caras pesquisas geológicas. Pagaram pra ver.

Em 01 de março de 2007 o MME publica no Diário Oficial da União o alvará de pesquisa para Coomigasp, pelo prazo de três anos. O alvará permite que a cooperativa possa realizar os trabalhos de pesquisa mineral e avaliar a viabilidade técnico-econômica da jazida. Caso houvesse a comprovação de existência de jazida, a cooperativa submeteria ao DNPM, o plano de aproveitamento econômico e a respectiva licença ambiental com o que poderá obter a concessão de lavra, em caráter definitivo, ou seja, autorização para extrair o ouro, emitida pelo Ministério de Minas e Energia. Conforme apostavam os contrários, nenhum banco oficial (tipo BNDS, BASA, CAIXA, BANCO DO BRASIL e BANCO DO NORDESTE) se apresentou, apesar de convidados, para enviar propostas de parceria a serem analisadas pela grande assembléia geral ocorrida em julho 2007.

Apenas a Colossus Geologia e Participações apresentou a sua a qual foi aprovada pela sociedade. Duas sondas geológicas foram enviadas para Serra Pelada. Os que julgavam que nada ia dar certo se enganaram diante de um fato consumado. Começaram então a sórdida orquestração financiando a balburdia, a baderna e o crime com claros objetivos de implantar a desunião e o conflito e tentar levar de volta para o fundo do buraco o velho sonho de milhares de garimpeiros de ter um dia a mina de volta.

Em dois anos e sete meses a parceria Coomigasp e Colossus sobreviveu as mais conturbadas situações. Os contrários escondidos atrás da moita financiaram intensas batalhas judiciais contra a Coomigasp, ajudaram sem-terras invadirem e quebrar a cooperativa, induziram a uma juíza de Curionópolis a tirar um presidente eleito para colocar um impostor; fizeram de tudo para emplacar um interventor de Brasília , alem de paralisarem as sondas por longos oito meses. Perderam todas essas sujas maquinações para as bem organizadas entidades garimpeiras como a Agasp Brasil. Vieram as eleições e esses mesmos contrários tentaram no Superior Tribunal Justiça impedir que o pleito democrático organizado pelo Poder Judiciário do Pará fosse realizado. Perderam novamente.O STJ julgou a reclamação improcedente.

A Agasp Brasil, Freddigasp e Abasp, elegeram no inicio do ano Gesse Simão de Melo com 93% dos votos dos garimpeiros numa disputa que envolveu três chapas. Ainda assim os contrários não desistiram. Colocaram os seus dedos sujos para impedir que o resultado do relatório de pesquisas da cooperativa fosse aceito pelo DNPM do Pará; trabalharam para protelar o seu resultado; tentaram impedir os avanços do EIA-RIMA e continuam fazendo de tudo para que o Projeto da Aposentadoria e Pensão Vitalícia seja arquivado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Isso não vamos deixar. Agora eles acreditam que alguma coisa ainda é possível fazer para impedir que o ministro Lobão dê o Alvará de Lavra antes de deixar o Ministério. Será que os contrários vão conseguir?. Os milhares de irmãos garimpeiros pensam que não.

terça-feira, novembro 24, 2009

Em evento raro, icebergs são avistados próximos de ilha australiana

Em evento raro, icebergs são avistados próximos de ilha australiana

Um iceberg foi fotografado a partir da praia de Sandy Bay, na costa leste da Ilha Macquarie, 1,5 mil quilômetros a sudeste da Tasmânia, na Austrália.
A imagem, divulgada nesta terça-feira (24), é de 16 de novembro (segunda-feira da semana passada), informa a agência Associated Press. Foi registrada pela Divisão Antártica Australiana.
É muito raro observar icebergs a partir das Ilhas

segunda-feira, novembro 23, 2009

A PAULO ROCHA TODA NOSSA INDIGNAÇÃO

A PAULO ROCHA TODA NOSSA INDIGNAÇÃO
Numa entrevista ao jornal “Diário do Pará, cuja manchete é : “1.5 MILHÕES DE GARIMPEIROS TEMEM PERDER APOSENTADORIAS E PENSÕES”, publicada ontem, domingo, o deputado Paulo Rocha (PT-PA) diz que a Previdência Social tem um rombo por conta de aposentadorias sem origens e que pagar uma aposentadoria especial para os garimpeiros vai aumentar ainda mais o rombo da Previdência. Paulo Rocha não tá nem aí ao declarar tal asneira. Na entrevista diz ser contra a aposentadoria e pensão vitalícia para os garimpeiros e ao mesmo tempo insinua querer os votos dos garimpeiros em 2010. Então, ta. O que leva o deputado pensar que somos um exercito de idiotas? O deputado precisa saber que não são os garimpeiros que irão afundar a Previdência. O rombo da previdência pelo que se sabe não foi feito por nenhuma categoria trabalhadora como acusa Paulo Rocha . O dinheiro da Previdência Social tem sido usado ao longos do anos para fins indevidos, principalmente, para bancar campanhas de algum políticos medíocres.

domingo, novembro 22, 2009

Ola meu amigo Toni Duarte venho mais uma vez parabenizar pelo seu trabalho de

Ola meu amigo Toni Duarte venho mais uma vez parabenizar pelo seu trabalho de luta pelos direitos dos garimpeiros da serra pelada e do Brasil, nos garimpeiros de Peixoto de Azevedo e MT estamos te apoiando Toni mais estamos indignados com atitude de Paulo Rocha sair contra aposentadoria dos Brasileiros garimpeiros, todas classes trabalhadoras tem direitos a aposentadoria até o Paulo Rocha e o ministros da previdência social tem direitos a aposentadoria, por que os garimpeiros não tem ; não somos Brasileiros mais, contribuímos com as riquezas extraídas do solo Brasileiro para desenvolvimento dos Estados, eu venho parabenizar todos para parlamentar que esta em defesa da aposentadoria dos garimpeiros, e eu não acredito que o nosso presidente lula vai apóia Paulo Rocha por que lula sempre apóia as classes trabalhadoras sempre luta pelo direito social, o deputado ele prometi se ele for eleito vai trabalhar em defesa do povo Brasileiro que paga seu salário e seus direitos de aposentadoria, por que nos garimpeiros não podemos receber o que é nosso direitos nos também sentimos fome ficamos velhos como vocês que recebem de nos seus salários ,por que e contra nos se não dar nossos direitos é tem discriminação contra o povo garimpeiro, os trabalhadores rural tem direitos a aposentadoria, o trabalhador público tem direito a aposentadoria, os soldados da borracha tem direito a aposentadoria

Lidar Garimpeiro de Peixoto de Azevedo _ MT
Ass; Gildeci Francisco Alves
Dez 20/11/2009

quinta-feira, novembro 19, 2009

Temporal provoca quatro mortes no RS

Quatro pessoas morreram no Rio Grande do Sul por causa de um temporal, no início da tarde desta quinta-feira (19).

O meteorologista Flávio Varone, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), disse ao G1 que os temporais e os ventos são causados por uma área de baixa pressão. Segundo Varone, em Tramandaí (RS) os ventos chegaram a 132,5 km/h.

As rajadas derrubaram árvores, postes de energia e fizeram vítimas em vários municípios
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Duas vítimas viviam em Porto Alegre. Uma mulher foi atingida pela parede de um prédio e uma árvore caiu sobre um homem.

A terceira morte ocorreu em Canoas, na Região Metropolitana, e uma quarta, em Capivari do Sul, no litoral.

Mais de 550 mil casas estão sem energia elétrica. Há falta de água potável para um milhão de casas na Região Metropolitana.

terça-feira, novembro 17, 2009

O DNPM A SERVIÇO DOS GRANDES

O DNPM A SERVIÇO DOS GRANDES
A agasp Brasil resolveu comprar briga com o Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM em defesa das pequenas cooperativas do Distrito Mineiro de Serra Pelada que a anos não consegue obter as suas PLG’s embora cumprindo com todas as exigências feitas pelo órgão. O que os diretores do DNPM vem fazendo com os humildes presidentes dessas cooperativas é uma falta de respeito. Ao longo dos anos o Departamento Nacional de Produção Mineral tem sido um instrumento a serviço dos grandes latifundiários da mineração brasileira. Somente as grandes mineradoras ou os seus controladores tem informações privilegiadas sobre áreas que concentram importantes jazidas. Aos pequenos mineradores reunidos em cooperativas são levados ao banho-maria quando requerem alguma área para trabalharem. Há mais de três semanas que não se consegue falar com o diretor de Outorga e de Cadastro Mineiro do DNPM. O Sr. Antonio Roberto Rocha da Silva manda sempre avisar que está ocupado, como se atender aos interesses dos pequenos mineradores não fizesse parte, também, de suas ocupações. O programa de radio Conexão Garimpeira levado ao ar ontem e hoje revela o retrato perfeito do desmando que é a diretoria comandada por Roberto da Silva. Essa briga vamos comprar pra valer. Clic no botão para ouvir o programa de hoje.

segunda-feira, novembro 16, 2009

A ARROGÂNCIA DO MENSALEIRO PAULO ROCHA

A ARROGÂNCIA DO MENSALEIRO PAULO ROCHA

O deputado mensaleiro Paulo Rocha (PT-PA) resolveu pressionar o presidente da Republica, Luiz Inácio Lula da Silva, para vetar o projeto de lei 5227 de 2009 que estabelece uma pensão vitalícia de até três salários mínimos aos ex-garimpeiros de Serra Pelada. O deputado subestima o povo ao afirmar que os garimpeiros podem até ter a amizade do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, mas quem tem a amizade do presidente da Republica é ele. De forma arrogante e perseguidora o deputado gazeteiro que ganha sem trabalhar, disse que os garimpeiros podem tirar o cavalinho da chuva que não irão receber alvará de lavra nenhum e muito menos a aposentadoria ou pensão vitalícia.

Ninguém sabe por que tanto ódio que o arrogante parlamentar paraense que responde por crime de corrupção no Supremo Tribunal Federal, através do inquérito 2245, mantém contra o povo garimpeiro do Brasil que luta a muitos séculos pelo direito previdenciário. O projeto de lei 5227 de 2009 que se encontra dentro da Comissão de Finanças e Tributação estabelece uma pensão vitalícia aos ex-garimpeiros de Serra Pelada e uma aposentadoria especial para os garimpeiros de todo o país. So no Pará o projeto se virar lei vai beneficiar mais de 20 mil garimpeiros humildes e injustiçados trabalhadores que moram no estado do deputado doidão.

Ninguém sabe até agora porque o desvairado Paulo Rocha, que pretende se reeleger em 2010, tenta de todas as formas, acabar com o povo garimpeiro de Serra Pelada. As entidades garimpeiras de todo o país acusam Rocha de conspirar contra a categoria. Foi ele que fez questão de avisar o ministro da Previdência Social, José Pimentel, de quem se diz amigo e com quem dividia um apartamento em Brasília, para que operasse no sentido de mandar arquivar o projeto da aposentadoria tão logo chegasse na Comissão de Finanças e Tributação.

O deputado Pepe Vargas (PT-RS) chegou a ser orientado neste sentido. Só não arquivou o PL de interesse dos garimpeiros devido à pronta reação da Agasp Brasil. “Já era para o projeto ter passado pela CCJ e ter sido encaminhado ao Senado para a sua aprovação. Mas a ação danosa do Paulo Rocha dentro da Comissão de Finanças e Tributação atrasou tudo e nos obrigou a pedir a instalação de uma audiência publica na tentativa de salvar o projeto”, disse o presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte. O dirigente disse ainda que a ação do mensaleiro paraense já prejudicou, em parte, a concretização do sonho de 1 milhão e 500 mil trabalhadores dos garimpos do Brasil de terem o legitimo direito a aposentadoria e uma pensão vitalícia estabelecida em lei aprovada ainda esse ano pelo Congresso Nacional e sancionado pela Presidência da Republica.

A Agasp Brasil, Abasp e Freddigasp e inúmeras outras entidades garimpeiras espalhada no Brasil, acusam Paulo Rocha de ter impedido que o direito previdenciário da categoria fosse colocado no Estatuto do Garimpeiro aprovado no ano passado. Mas não é somente contra o projeto de lei que estabelece a aposentadoria da classe garimpeira que Paulo Rocha conspira dia e noite. Ele também resolveu sair da moita para se colocar contra o projeto de desenvolvimento da mina de Serra Pelada. Numa reunião com um grupo de 15 garimpeiros em Parauapebas ocorrida na sexta-feira passada, o mensaleiro criticou duramente a deputada estadual Bernadete tem Caten (PT) por estar ajudando os 45 mil garimpeiros sócios da Coomigasp.

A ira de Paulo Rocha se deu ao fato de a deputada ter conseguido fazer com que a Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará desse celeridade no analise do EIA –RIMA da área dos 100 hectares da cooperativa. Esse documento é uma exigência da legislação mineral para implantar a mina. A deputada que participou da mega assembléia geral da cooperativa na cidade de Curionópolis no ultimo dia 8 conseguiu, também , que o órgão ambiental marcasse para o próximo dia 16 de dezembro a primeira audiência publica.

Paulo Rocha bem que tentou “melar” tudo. Só não conseguiu porque a governadora Ana Julia Carepa havia dado essa mesma orientação ao secretario de Meio Ambiente, Aníbal Pessoa Picanço para que atendesse o pleito dos garimpeiros feito através da Coomigasop. Como tudo está consolidado, Paulo Rocha organiza com a ajuda de seus asseclas um badernaço para o dia 16 de dezembro em Curionópolis. Garante que não haverá nenhuma audiência publica que possa favorecer os milhares de garimpeiros de Serra Pelada.

Orquestra também um boicote as sondagens geológicas, paralisando os trabalhos das sondas até o mês de março do próximo ano quando o ministro Edison Lobão deixará o cargo para ser substituído pelo engenheiro Márcio Zimmermann, atual secretário executivo do Ministério de Minas e Energia. Paulo Rocha espera pela saída de Lobão para tomar todas as áreas pertencentes a Coomigasp. Segundo Paulo o futuro ministro que substituirá Lobão, daria todo apoio para que ele formasse uma tal “comissão de alto nível” que administraria a mina de Serra Pelada através do Complexo Carajás.

O presidente da cooperativa, Gesse Simão ao tomar conhecimento dessas ações que visam estimular conflitos e roubar o que já foi conquistado até o momento pelos garimpeiros de Serra Pelada irá reunir-se com todos os delegados, lideres e representantes ligados a cooperativa para uma tomada de posição.

Um outro fato preocupante que também tem o dedo sujo de Paulo Rocha e do seu amigo graúdo do MME que ele intitula com “o professor”, é o fato do relatório de pesquisa entregue pela cooperativa ao DNPM do Pará em outubro passado está sendo analisado a passos lentos por dois técnicos do Rio Grande do Sul com a missão de atrasar tudo. “A gente lamenta porque a ordem veio de Brasília para que fosse entregue o relatório da Coomigasp para esses dois técnicos, o que tira a nossa autonomia para realizar esse mesmo trabalho”, informou indignado um funcionário que prefere não se identificar do 5º Distrito do DNPM do Pará. Apesar das queixas feitas pelos dirigentes da Coomigasp sobre a lentidão no analise do relatório, os dois técnicos gaúcho continuam a “cozinhar o galo”. Pura sacanagem, todos sabem disso.

Gesse Simão disse que irá solicitar uma audiência junto ao ministro Edison Lobão para quem irá levar as suas preocupações do que está acontecendo. Ele não acredita que o ministro possa deixar o ministério sem antes garantir o velho sonho do garimpeiro de Serra Pelada que é o de ter a mina de volta. “Desde quando foi deputado federal , passando por três mandatos de senador da Republica, Edison Lobão conseguiu realizar em mais de 25 anos de luta 99% do sonho garimpeiro. Agora como ministro não tem quem faça ele deixar de concretizar o1% que falta, nos dando o alvará de lavra antes de deixar o Ministério”, acredita Gesse Simão.