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quinta-feira, julho 02, 2009

DEU NO REGIONAL: GARIMPEIROS CLANDESTINOS AMEAÇAM IMPLANTAÇÃO DE PROJETO

DEU NO REGIONAL: GARIMPEIROS CLANDESTINOS AMEAÇAM IMPLANTAÇÃO DE PROJETO
É preocupante a invasão de garimpeiros clandestinos em Serra Pelada. Depois de vinte anos de espera da classe por uma solução pacífica, grupos não legalizados têm tentado deturpar os trabalhos de sondagem que já estão em fase avançada. A empresa Colossus Geologia e Participações, em julho de 2007, firmou parceria com COOMIGASP para explorar o restante da área de Serra Pelada, nesta parceria a Colossus ficou responsável de gerir e operar o projeto. Os trabalhos de sondagem de responsabilidade da Colossus, estão em fase avançada e a Cooperativa já tem previsão para em 31 de agosto deste ano, iniciar a implantação do projeto.


O avanço das pesquisas tem chamado a atenção de grupos não cadastrados junto à Coomigasp, cujos integrantes ameaçam a implantação do projeto e instalam onda de terror na comunidade de Serra Pelada. A última tentativa foi de um grupo oriundo da cidade de Redenção, composto por 40 homens aproximadamente, que por volta das 20hs do último dia 22, foi detido pela Polícia Militar que rapidamente encaminhou dentre eles 36 homens até a Delegacia de Curionópolis. Os integrantes foram acusados de invasão de propriedade, conforme consta no Boletim de Ocorrências da Polícia Civil. Após terem sido interrogados os supostos garimpeiros foram liberados para retornarem à cidade de onde teriam vindo, Redenção aqui mesmo no Estado. No entanto 22 homens voltaram ao garimpo e foram reconduzidos à Depol de Curionópolis, pelo Comandante da PM do município, Capitão Miranda. Boa parte da diretoria da Cooperativa acompanhou de perto a prisão dos invasores.


Estuprador entre o grupo – Mais grave que a invasão, foi o caso que envolveu um dos integrantes do grupo; Eleandro dos Santos Silva, 29 anos, natural de Miranorte no Tocantins, que teria tentado estupro e cometido agressões contra duas jovens da comunidade garimpeira.


Medo e Insegurança – No dia seguinte por volta das 13h30m Mesac Rodrigues Santos, motorista de empresa que presta serviços em Serra Pelada, registrou ocorrência na Depol de Curionópolis. Ele teria sido perseguido e fechado seu percurso, quando dirigia. Mesac conta em depoimento que uma caminhonete Hilux branca e uma Van fechou seu veículo na madrugada de quinta-feira por volta das 4;00hs, e pediu que apagasse os faróis, dirigindo palavrões contra Mesac.


Procurado por nossa reportagem, Gesse Simão, presidente da COOMIGASP, disse que grupos como o que invadiu serra pelada, querem a todo custo, inibir e ameaçar a implantação do projeto. Gesse disse ter conhecimento que o grupo invasor era formado por pessoas que nada tem a ver com a classe garimpeira. “A maioria deles é formada de pessoas jovens, sem o menor vínculo com o garimpo e que certamente estão comandados por pessoas que tem como propósito único, impedir que mais de 40.000 garimpeiros alcancem o que buscam há tanto tempo”, afirmou o presidente dizendo que a Coomigasp está mantendo contato com autoridades do município e do Estado, buscando inclusive formas legais de reprimir qualquer ação de vandalismo ou terrorismo no garimpo de Serra Pelada. “Sabe-se que estas ações tem acontecido ao longo deste processo. Reconheço que o empenho das autoridades municipais, especialmente do gestor público é de não permitir que fatos como este se repitam”.


Denuncia - Gesse disse a nossa reportagem que chegou a denunciar atos de vandalismo em Serra Pelada junto à Câmara dos Deputados em oportunidade que se fazia presente o Ministério Público Federal. O presidente disse contar com o apoio da Deputada Estadual Bernadete Ten Catem e Zé Geraldo, ambos do Partido dos Trabalhadores e do líder da bancada da governadora, Deputado Faleiro.


Apelo – O presidente da Cooperativa faz um apelo, especialmente aos deputados estaduais e federais dos estados do Pará, Maranhão e Tocantins, onde concentra o maior número de garimpeiros. “È preciso que providencias sejam tomadas, estamos aguardando e acreditamos que atitudes sábias por parte de nossos representantes venham inibir esses atos de vandalismo, ou do contrário, prejuízos incalculáveis poderão paralisar os trabalhos de pesquisa e a realização da implantação do projeto tão esperado por mais de 40.000 garimpeiros que aguardam anos à fio por um desfeche feliz, afinal, a quem interessa a interrupção do projeto?” interrogou o presidente.


Parecer de Gesse quanto à implantação – “Eu entendo que avançamos nas pesquisas e vamos iniciar o processo de implantação em 31 de agosto, propus uma revisão nos itens que dilui no contrato o direito dos garimpeiros e vou fazer. Avançamos na proposta previdenciária para a pensão vitalícia de 03 salários mínimos, já temos uma proposta para exploração da montoeira, provocamos uma convocação em juízo dos credores da Coomigasp para dia 10 de julho em Imperatriz-MA, organizamos o quadro social e agora estamos implantando as delegacias regionais no Pará, Maranhão e Tocantins. Os garimpeiros agora estão mais unidos do que nunca, todos com um mesmo objetivo, por qual motivo tentariam impedir a implantação do projeto? Na concepção do garimpeiro, é hora das autoridades se manifestarem, ou vamos viver à mercê do vandalismo e do terrorismo?” questionou o presidente.


Ação PM evita chacina- Gesse parabenizou a ação da Polícia Militar quando reprimiu e conduziu os supostos garimpeiros à Depol de Curionópolis. “Quero parabenizar ao Cel. Dário comandante geral do PM no Estado do Pará, por ter comandados preparadíssimos como o Ten. Cel. Eder e Cel. Marcos na região e Capitão Miranda no município de Curionópolis. Estávamos diante de um grupo perigoso, composto por homens criminosos violentos, como pôde ser constatado pela própria polícia, quando prendeu e manteve encarcerado um estuprador que tentou violentar duas menores na vila dos garimpeiros. A polícia preparada evitou naquele momento que ocorresse uma chacina por parte da população.


Advogado supostamente cassado e sem OAB no Pará – Gesse disse ainda que informações teriam chegado aos seus ouvidos de que o advogado Rodrigo Maia , que aparece entre os componentes do grupo clandestino e se apresentava como representante dos mandantes, além de ter seu registro cassado pela OAB do Tocantins, também não teria registro no Pará.

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