Nesta sexta-feira (29), às 1h30, foi iniciado no Garimpo da Cotia, no maquinário do Diógenes, com a adaptação da concentradora Falco, a lavagem das montoeiras (rejeitos), sob a supervisão do diretor de produção, José Raimundo, do conselho fiscal da Coomigasp, e de dois garimpeiros de Serra Pelada.
O trabalho da lavagem consiste em trazer a montoeira em caçambas de Serra Pelada para ser lavado (apurado o ouro) no garimpo da cotia. No maquinário trabalham os profissionais do proprietário, o químico responsável, Deusdeth Neves e a equipe da Coomigasp.
Segundo Deusdeth Neves, o equipamento do Diógenes tem uma capacidade de lavagem de montoeiras de 10 toneladas/hora , quando a concentradora Falco é de apenas 2 toneladas/ hora, o que prejudica o desenrolar do trabalho, mas como está em teste é isto mesmo.
Até sexta-feira (29) a equipe já teria lavado 100 toneladas, mas estão aguardano a chegada das outras 400 toneladas, e terminarem a contra prova. Já a equipe de José Raimundo mostrou a reportagem do Carajás o Jornal, a qualidade do ouro das montoeiras, pois ao lavarem uma batéiada pequena, apareceram três pepitas bem pequenas e alguns fagulhos de ouro em pó, que segundo os garimpeiros, é uma amostra muito boa. O técnico em mineração, Francisco de Assis, disse estar diante de uma boa perspectiva, pois o ouro da montoeira é um ouro bonito.
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