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segunda-feira, novembro 16, 2009

A ARROGÂNCIA DO MENSALEIRO PAULO ROCHA

O deputado mensaleiro Paulo Rocha (PT-PA) resolveu pressionar o presidente da Republica, Luiz Inácio Lula da Silva, para vetar o projeto de lei 5227 de 2009 que estabelece uma pensão vitalícia de até três salários mínimos aos ex-garimpeiros de Serra Pelada. O deputado subestima o povo ao afirmar que os garimpeiros podem até ter a amizade do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, mas quem tem a amizade do presidente da Republica é ele. De forma arrogante e perseguidora o deputado gazeteiro que ganha sem trabalhar, disse que os garimpeiros podem tirar o cavalinho da chuva que não irão receber alvará de lavra nenhum e muito menos a aposentadoria ou pensão vitalícia.

Ninguém sabe por que tanto ódio que o arrogante parlamentar paraense que responde por crime de corrupção no Supremo Tribunal Federal, através do inquérito 2245, mantém contra o povo garimpeiro do Brasil que luta a muitos séculos pelo direito previdenciário. O projeto de lei 5227 de 2009 que se encontra dentro da Comissão de Finanças e Tributação estabelece uma pensão vitalícia aos ex-garimpeiros de Serra Pelada e uma aposentadoria especial para os garimpeiros de todo o país. So no Pará o projeto se virar lei vai beneficiar mais de 20 mil garimpeiros humildes e injustiçados trabalhadores que moram no estado do deputado doidão.

Ninguém sabe até agora porque o desvairado Paulo Rocha, que pretende se reeleger em 2010, tenta de todas as formas, acabar com o povo garimpeiro de Serra Pelada. As entidades garimpeiras de todo o país acusam Rocha de conspirar contra a categoria. Foi ele que fez questão de avisar o ministro da Previdência Social, José Pimentel, de quem se diz amigo e com quem dividia um apartamento em Brasília, para que operasse no sentido de mandar arquivar o projeto da aposentadoria tão logo chegasse na Comissão de Finanças e Tributação.

O deputado Pepe Vargas (PT-RS) chegou a ser orientado neste sentido. Só não arquivou o PL de interesse dos garimpeiros devido à pronta reação da Agasp Brasil. “Já era para o projeto ter passado pela CCJ e ter sido encaminhado ao Senado para a sua aprovação. Mas a ação danosa do Paulo Rocha dentro da Comissão de Finanças e Tributação atrasou tudo e nos obrigou a pedir a instalação de uma audiência publica na tentativa de salvar o projeto”, disse o presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte. O dirigente disse ainda que a ação do mensaleiro paraense já prejudicou, em parte, a concretização do sonho de 1 milhão e 500 mil trabalhadores dos garimpos do Brasil de terem o legitimo direito a aposentadoria e uma pensão vitalícia estabelecida em lei aprovada ainda esse ano pelo Congresso Nacional e sancionado pela Presidência da Republica.

A Agasp Brasil, Abasp e Freddigasp e inúmeras outras entidades garimpeiras espalhada no Brasil, acusam Paulo Rocha de ter impedido que o direito previdenciário da categoria fosse colocado no Estatuto do Garimpeiro aprovado no ano passado. Mas não é somente contra o projeto de lei que estabelece a aposentadoria da classe garimpeira que Paulo Rocha conspira dia e noite. Ele também resolveu sair da moita para se colocar contra o projeto de desenvolvimento da mina de Serra Pelada. Numa reunião com um grupo de 15 garimpeiros em Parauapebas ocorrida na sexta-feira passada, o mensaleiro criticou duramente a deputada estadual Bernadete tem Caten (PT) por estar ajudando os 45 mil garimpeiros sócios da Coomigasp.

A ira de Paulo Rocha se deu ao fato de a deputada ter conseguido fazer com que a Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará desse celeridade no analise do EIA –RIMA da área dos 100 hectares da cooperativa. Esse documento é uma exigência da legislação mineral para implantar a mina. A deputada que participou da mega assembléia geral da cooperativa na cidade de Curionópolis no ultimo dia 8 conseguiu, também , que o órgão ambiental marcasse para o próximo dia 16 de dezembro a primeira audiência publica.

Paulo Rocha bem que tentou “melar” tudo. Só não conseguiu porque a governadora Ana Julia Carepa havia dado essa mesma orientação ao secretario de Meio Ambiente, Aníbal Pessoa Picanço para que atendesse o pleito dos garimpeiros feito através da Coomigasop. Como tudo está consolidado, Paulo Rocha organiza com a ajuda de seus asseclas um badernaço para o dia 16 de dezembro em Curionópolis. Garante que não haverá nenhuma audiência publica que possa favorecer os milhares de garimpeiros de Serra Pelada.

Orquestra também um boicote as sondagens geológicas, paralisando os trabalhos das sondas até o mês de março do próximo ano quando o ministro Edison Lobão deixará o cargo para ser substituído pelo engenheiro Márcio Zimmermann, atual secretário executivo do Ministério de Minas e Energia. Paulo Rocha espera pela saída de Lobão para tomar todas as áreas pertencentes a Coomigasp. Segundo Paulo o futuro ministro que substituirá Lobão, daria todo apoio para que ele formasse uma tal “comissão de alto nível” que administraria a mina de Serra Pelada através do Complexo Carajás.

O presidente da cooperativa, Gesse Simão ao tomar conhecimento dessas ações que visam estimular conflitos e roubar o que já foi conquistado até o momento pelos garimpeiros de Serra Pelada irá reunir-se com todos os delegados, lideres e representantes ligados a cooperativa para uma tomada de posição.

Um outro fato preocupante que também tem o dedo sujo de Paulo Rocha e do seu amigo graúdo do MME que ele intitula com “o professor”, é o fato do relatório de pesquisa entregue pela cooperativa ao DNPM do Pará em outubro passado está sendo analisado a passos lentos por dois técnicos do Rio Grande do Sul com a missão de atrasar tudo. “A gente lamenta porque a ordem veio de Brasília para que fosse entregue o relatório da Coomigasp para esses dois técnicos, o que tira a nossa autonomia para realizar esse mesmo trabalho”, informou indignado um funcionário que prefere não se identificar do 5º Distrito do DNPM do Pará. Apesar das queixas feitas pelos dirigentes da Coomigasp sobre a lentidão no analise do relatório, os dois técnicos gaúcho continuam a “cozinhar o galo”. Pura sacanagem, todos sabem disso.

Gesse Simão disse que irá solicitar uma audiência junto ao ministro Edison Lobão para quem irá levar as suas preocupações do que está acontecendo. Ele não acredita que o ministro possa deixar o ministério sem antes garantir o velho sonho do garimpeiro de Serra Pelada que é o de ter a mina de volta. “Desde quando foi deputado federal , passando por três mandatos de senador da Republica, Edison Lobão conseguiu realizar em mais de 25 anos de luta 99% do sonho garimpeiro. Agora como ministro não tem quem faça ele deixar de concretizar o1% que falta, nos dando o alvará de lavra antes de deixar o Ministério”, acredita Gesse Simão.

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