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sexta-feira, maio 11, 2012

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, voltou reafirmar, ontem à noite, durante uma audiência concedida ao presidente da Agasp Brasil, Toni Duarte (foto), que não irá permitir qualquer transação de venda por parte da Coomigasp dos 25% que pertencem aos 38 mil garimpeiros a empresa canadense Colossus Minerals. “Assim como os donos da Colossus afirmam que lá na Serra Pelada só tem 51 toneladas de ouro, lá pode ter 100, 150 toneladas e os garimpeiros não podem ser enganados”, disse o ministro. Lobão voltou a dizer que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em maio de 2010, proíbe a venda da parte dos garimpeiros e condiciona isso à validade da Portaria de Lavra que se encontra em nome da SPCDM. O TAC foi instituído para disciplinar a parceria entre a Coomigasp e Colossus, bem como para preservar os direitos dos garimpeiros dentro da parceria. O ministro deixou claro que qualquer iniciativa contrária ao que se encontra no TAC será vista como quebra do acordo, e a Portaria de Lavra pode ser cassada pelo MME. ARMAÇÃO DESARMADA A posição do ministro Edison Lobão, reiterada mais uma vez, foi uma verdadeira pá de cal jogada em cima das estranhas pretensões do presidente da Coomigasp, Gesse Simão, que logo que foi reeleito, em janeiro desse ano, saiu pelo Maranhão, Pará e Tocantins tentando enfiar na cabeça dos garimpeiros, como sendo um grande negocio, a venda dos 25% que os sócios da cooperativa têm direito dentro da rica mina de Serra Pelada. Gesse dizia em seus discursos aos pobres garimpeiros que iria vender os 25% em cima de 51 toneladas de ouro que a Colossus jura de pés juntos que é só o que existe na área dos 100 hectares. “Depois que negociarmos os 25% em cima das 51 toneladas, a Colossus promete pagar o restante quando a pesquisas finalizarem”, diz ele. Simão só se esqueceu de explicar que, se os garimpeiros venderem os 25% que restam de participação na SPCDM, estarão na verdade vendendo 100% do que ainda têm direito na sociedade. Para conseguir o seu intento, Gesse chegou até mesmo a realizar uma “assembleiazinha de araque”, sem qualquer amparo legal, com desavisados garimpeiros, na cidade de Imperatriz. Dois dias depois, no meio da audiência pública ocorrida na cidade de Curionópolis, o presidente da Coomigasp disse para todos ouvirem que estaria se ausentando porque um jatinho com alguns de gringos da Colossus estava à sua espera no aeroporto de Marabá. Sem qualquer pudor, ainda anunciou que estava se deslocando a São Paulo para negociar a mina e que, no dia seguinte, iria assistir de camarote a Formula Indy no Anhembi. A pronta posição da Agasp Brasil foi de reação em defesa dos garimpeiros. “Tomaram conta da Reserva Mineral, não informam a quantidade de ouro lá detectada, não dizem de forma definitiva quando a mina estará operando, não aceitam uma comissão de fiscalização dos garimpeiros, não apresentam os balancetes da SPCDM para fiscalização por parte do Conselho Fiscal dos garimpeiros, não apresentam uma proposta concreta de adiantamento aos garimpeiros, conforme a Agasp Brasil sugeriu e faz permanente cobrança. Em resposta a tudo isso, fazem o silêncio próprio de quem não está com boas intenções”, disse Toni Duarte em recente manifesto dirigido ao povo garimpeiro. DESFALQUE DENUNCIADO Paralelo a tudo isso, oito dos 14 integrantes do Conselho Deliberativo da Coomigasp, durante uma reunião ordinária ocorrida no final do mês passado, redigiram e assinaram um documento o qual foi depois lido na presença do presidente da Coomigasp, Gesse Simão de Melo, em que todos exigiam dele explicações sobre um vultoso desfalque na conta da cooperativa. Os conselheiros assinantes do documento pedem ainda a pronta interferência do Conselho Fiscal para apurar o desaparecimento do dinheiro. Ontem, Nilbert Santos disse que, desde que assumiu o cargo de presidente do Conselho Fiscal da Coomigasp, em 29 de janeiro deste ano, vem tendo enormes dificuldades para ter em suas mãos os balanços e balancetes mês a mês, os quais deveriam ser apresentados pelo diretor financeiro, Marco Prado, conforme determina o estatuto da cooperativa. A reunião do Conselho Fiscal já está convocada. “Se não houver a apresentação de tudo o que for solicitado, só nos resta constar isso em ata e exigir de Gesse Simão que ele apresente os documentos sob pena de termos que convocar uma assembleia geral para que a sociedade decida o que fazer”, afirmou Nilbet. INSULTOS CONTRA A AGASP BRASIL Ontem, durante a audiência publica da Câmara Federal, que se reuniu em Imperatriz para ouvir sugestões sobre o direito de aposentadoria dos garimpeiros, terminou sendo palco de insultos, difamação e achincalho vomitados por Gesse Simão, Raimundo Benigno e até mesmo pelo insano deputado Cleber Verde contra a Agasp Brasil. Cleber chegou a dizer que a associação dos garimpeiros de Serra Pelada estava atrapalhando o projeto de Gesse, como se a Serra Pelada fosse de absoluta propriedade dele. Cleber Verde (PRB-MA) só não falou que a última festança realizada pelo seu partido, o PRB, na cidade de imperatriz, cujo presidente do diretório municipal é o próprio Gesse Simão, foi bancada com o dinheiro dos pobres garimpeiros. Cleber também não disse que ele e mais 250 pessoas ligadas ao seu PRB se empanturraram com o caro cardápio da Cabana do Sol, o melhor restaurante de Imperatriz, tudo pago pela Coomigasp, enquanto os 38 mil garimpeiros de Serra Pelada, mal comem o feijão com arroz que ainda conseguem comprar com o dinheiro da Bolsa Família. O Cleber Verde chegou a expor ao um grande risco o próprio ministro da Pesca, Marcelo Crivella, ao convidá-lo a se abanquetar num regabofe e na festa do partido com tudo financiado com o dinheiro da Coomigasp que Gesse acha que é dele. Se o ministro da Pesca soubesse disso nem apareceria em Imperatriz. O relator Marçal Filho (PMDB-MS) teve que chamar a atenção dos caluniadores do povo garimpeiro de que a comissão estava ali para ouvir a todos a cerca dos direitos previdenciários da categoria. “Qualquer outro assunto fora da pauta é irrelevante”, disse o deputado. UMA VEZ MALIGNO SEMPRE MALIGNO Ninguém está entendendo o comportamento de Raimundo Benigno, presidente do Singasp e presidente da Cooperserra ao espalhar por ai insinuando que as denúncias que foram feitas em documento assinados pelos integrantes do Conselho Deliberativo da Coomigasp seria fruto de chantagem que todos estariam fazendo contra o presidente da cooperativa Gesse Simão de Melo. Chegou a falar isso num programa de televisão na cidade de Imperatriz. Raimundo Benigno insinua também a mesma coisa contra a Agasp Brasil, que tem cumprido o seu papel de defender a sociedade garimpeira, que vem sendo ameaçada de perder o seu patrimônio para a Colossus. SOLIDARIEDADE AO CRIME Ontem, Gesse Simão exigiu que os presidentes das outras cooperativas do Distrito Mineiro de Serra Pelada, que têm ou que estão fechando contrato de parceria com a Colossus, que assinasse um documento em solidariedade a ele e ao grupo canadense, que quer garfar o resto do patrimônio do povo garimpeiro. Malignamente Raimundo chegou a ameaçar os dirigentes de que qualquer ato de recusa em assinar o tal documento de apoio a Gesse e a Colossus poderia ficar pro resta da vida sem fazer contrato de parceria na região. A Colossus ja se acha dona do pedaço e Maligno começa a fazer o seu papel de corretor. O documento que achincalha a Agasp Brasil seria depois entregue ao ministro Lobão, como se o ministro concordasse com os malfeitos da Colossus, que deseja enganar os garimpeiros, e os malfeitos de Gesse dentro da Coomigasp. Raimundo Maligno foi o primeiro que assinou o tal documento, acompanhado por alguns outros. Raimundo Lopes, presidente da Coomic se recusou a assinar. “A minha responsabilidade é com a Coomic”, disse ele se retirando da reunião. ADVOGADO DO DIABO O que leva Raimundo Maligno a, de uma hora pra outra, passar a bancar o advogado do diabo? De graça é que não é. Pelo mesmo comportamento, esse cidadão passou por cinco anos sendo rejeitado pela sociedade garimpeira e também por ter levado de forma irresponsável o sindicato da categoria ao buraco. No inicio deste ano, em nome da união, a Agasp Brasil, mesmo indo para o sacrifício, resolveu ajudar Benigno e o Singasp do grande atoleiro. Mais parece que Benigno resolveu virar maligno novamente e não merece mesmo qualquer tipo de crédito. Um vez maligno permanecerá sempre maligno. MALIGNO TERÁ QUE DEVOLVER DINHEIRO DOS GARIMPEIROS O Ministério do Trabalho manteve a sua decisão de cassação da carta sindical do Singasp por não ter o presidente da entidade até agora cumprido com as exigências feitas pelo órgão governamental. A documentação do Singasp continua bichada e sem qualquer efeito legal, há mais de 5 anos, quando Raimundo Maligno se envolveu na ocupação e sabotagem da ferrovia da Vale junto com um grupo de sem-terra. Um técnico consultado ontem no final da tarde pela Agasp Brasil, disse que a situação cadastral do Singasp junto ao Ministério do Trabalho é quase irreversível. Do final do ano passado para cá, Raimundo “Maligno” já arrecadou muito dinheiro dos associados em atraso. Utilizou o momento da união de todos, pedido pelo governo, bem como o prestigio das lideranças garimpeiras para cobrar dos garimpeiros todo o atrasado junto ao Singasp. Porém não ligou para resolver o grave problema do sindicato. Se não tem carta sindical, o Singasp simplesmente não existe perante o Ministério do Trabalho. Por tanto, os garimpeiros que já pagaram o sindicato tem todo o direito de cobrar a devolução do que já pagou. Esse é o Maligno que todos conhecem. fonte Agasp Brasil

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