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domingo, maio 30, 2010

Alta de preços do ouro viabiliza a exploração de jazidas que não eram viáveis


Alta de preços do ouro viabiliza a exploração de jazidas que não eram viáveis economicamente
Deco Bancillon
Depois de enfrentar um longo período de ostracismo, com seu uso praticamente restrito à indústria joalheira, o ouro voltou a brilhar. A crise de 2008, detonada pelo estouro da bolha imobiliária americana, fez o metal retomar o papel de importante ativo financeiro, crucial para a proteção do patrimônio em tempos de incertezas, agora agravadas pelo recente tombo das economias europeias.

Com a perspectiva de forte valorização no radar dos mais conceituados analistas — é possível que a onça troy, medida pela qual o mineral é negociado nos mercados internacionais, salte dos atuais US$ 1.250 para US$ 2 mil até o fim do ano —, jazidas que antes se mostravam inviáveis para a exploração tornaram-se sinônimos de lucros.

No Brasil, repetindo o histórico de todos os ciclos do ouro, a atual corrida está sendo encabeçada pelas multinacionais. “De um tempo para cá, as grandes empresas do mundo têm comprado minas importantes no Brasil, e, com isso, liderado o nosso mercado. É um movimento que deve se fortalecer ainda mais no contexto de valorização mais forte do ouro nos mercados internacionais”, diz o gerente de dados econômicos do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Antônio Lannes. A maior parte do ouro extraído no país é exportada.

Levantamento do instituto mostra que, nos próximos quatro anos, as companhias estrangeiras que atuam no Brasil investirão US$ 1,7 bilhão na ampliação e na modernização de suas operações. Em muitos casos, o dinheiro será usado como parte em acordos firmados com subsidiárias brasileiras e com entidades civis de trabalhadores de garimpo, como é o caso da associação costurada entre a canadense Colossus Minerals e a Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp).

Pelo contrato, a multinacional bancará os investimentos em maquinários e em tecnologia para reativar aquele que foi o maior garimpo a céu aberto do mundo. Em contrapartida, terá direito a 75% do ouro explorado. Os 45 mil garimpeiros cooperados ficarão com os 25% restantes do metal extraído. Uma conta feita pelos próprios trabalhadores indica que cada um deverá receber salário mensal de R$ 1 mil enquanto durar a exploração.

A partir deste domingo e ao longo dos próximos dias, o Correio mostrará uma série de reportagens sobre o mercado do ouro no Brasil. Além de revelar o dia a dia de algumas das minas mais importantes do país, destrinchará os meandros das operações com ouro no mercado financeiro. Traçará, também, uma radiografia do uso cada vez mais disseminado do metal — de cosméticos a medicina. Nas joalherias, com o poder de compra cada vez maior do brasileiro e o crédito farto, as vendas não param de crescer.

O fato de o grama do ouro ter registrado valorização no Brasil de 586,3% desde 1999 — a maior parte dessa alta, nos últimos três anos — incitou um debate entre os analistas: estará o mundo diante uma nova bolha especulativa? Para o economista Keyler Carvalho Rocha, professor da Universidade de São Paulo (USP) e ex-diretor de Mercado de Capitais do Banco Central, a tendência é de que a cotação do metal despenque assim que as turbulências externas cessarem, empurrando, ladeira abaixo, os investidores que especulam com a commodity (mercadoria com cotação internacional).

“Ouro é investimento que não rende juros nem dividendos. É preciso ficar claro que ninguém pode aplicar em um ativo que, por um longo tempo, só resultou em prejuízos. Uma hora a bolha vai estourar”, diz. Nas suas contas, o movimento de valorização do minério começou, gradualmente, a partir da crise de 2001, com os atentados ao World Trade Center, em Nova York. O medo de que a guerra ao terror declarada pelos Estados Unidos pusesse em xeque a segurança do mundo fez com que os investidores — e os Bancos Centrais — passassem a aumentar suas posições em ouro.

Esse movimento, acrescenta o economista Maurício Molan, do Banco Santander, ganhou força com a política de juros baixos adotada pelo governo norte-americano, para estimular o consumo a fim de evitar uma recessão prolongada. “Sempre que se tem dinheiro barato por muito tempo, corre-se um risco sério de geração de bolhas. E pelo que estamos vendo agora, é possível que o ouro seja uma nova bolha.”

Famílias endividadas
Em abril de 2002, a onça troy oscilou em torno de US$ 300 e permaneceu acima desse patamar desde então. “Foi quando se deu início a uma nova sequência de altas, que culminou com os US$ 840 a onça, em novembro de 2007, voltando aos patamares recordes atingidos no início dos anos 1980”, escreveu o geólogo e economista Mariano Laio de Oliveira no estudo Ouro, publicado em dezembro de 2009 pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Ao Correio, ele diz que a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, em setembro de 2008, e o aprofundamento da crise fiscal na Zona do Euro, este ano, jogaram mais lenha na fogueira.

Para ele, o ouro está tão valorizado que já começa a interferir na vida de pessoas normais, que nada têm a ver com o vaivém do mercado. Na Índia, por exemplo, famílias têm se desfeito por conta da valorização excessiva do minério. “Pela tradição indiana, a família da noiva tem de que pagar o dote (prêmio em ouro) à família do noivo. Com a alta do metal, muitos pais de noivas têm se endividado de forma descontrolada”, observa.

Apesar disso, os indianos continuam demandando bastante ouro. Relatório publicado em maio deste ano pelo Conselho Mundial do Ouro (WGC, na sigla em inglês), mostra que o consumo do metal naquele país cresceu 698% no primeiro quadrimestre de 2010, chegando a 193,5 toneladas. Tamanho apetite faz da Índia o maior consumidor de ouro do mundo, segundo dados da consultoria londrina Gold Fields Mineral Services.

Linha do tempo
A corrida pelo ouro no Brasil intercalou momentos de euforia e de decepção. Valorização recorde do metal fez as empresas reavaliarem investimentos, o que possibilitou a reabertura de garimpos como o de Serra Pelada

1552
Surgem rumores de descoberta de ouro na Capitania de São Vicente, em São Paulo. A suspeita deveu-se a aparições de cartas trocadas entre o Bispo Pedro Fernandes Sardinha e o imperador Dom João III, que havia nomeado Sardinha como 1º bispo brasileiro.

1590
Coroa portuguesa anuncia oficialmente a descoberta de ouro no Pico do Jaraguá, em São Paulo.

1690
Colonizadores descobrem o potencial mineral do estado de Minas Gerais -- em especial a cidade de Vila Rica, que, posteriormente, passou a se chamar Ouro Preto. O nome se deve à coloração do mineral que era recolhido por garimpeiros às margens do Córrego Tripuí.

1800
Exploração de ouro de aluvião (mineral abundante em barrancos e margens de rios) começa a entrar em decadência, devido à forte procura pelo material por garimpeiros. A coroa portuguesa começa a importar tecnologia para desenvolver sistemas mais eficientes de exploração.

1817
O alemão Barão de Eschwege anuncia a criação da Sociedade Mineralógica, primeira empresa de mineração brasileira a empregar tecnologia na exploração de ouro.

1824
Início das operações da companhia inglesa Imperial Brazilian Mining Association, que passou a explorar diversas minas de ouro na região de Caeté (MG).

1834
Início da exploração da mais importante mina de ouro do Brasil, a Mina de Morro Velho, em Nova Lima (MG). A abundância de recursos minerais foi tamanha que a exploração só cessou em meados do ano 2000.
1900
Decadência da exploração em larga escala do garimpo de ouro no Brasil, que perde a liderança na produção mundial para a África do Sul.

1960
Início da pesquisa geológica a serviço da produção de ouro, que culmina nas descobertas de minas em Crixás (GO), em Serra Grande, e em Barrocas (BA), por meio da mineração Fazenda Brasileiro.

1980
Após a descoberta de ouro em Carajás, milhares de brasileiros migram para o sul do Pará, transformando Serra Pelada no maior garimpo a céu aberto do mundo. Estudos indicam que o volume de ouro retirado a cada ano durante a exploração em Serra Pelada chegou a 10 toneladas. Mas acredita-se que esse número correspondia a apenas 50% do que realmente era extraído.

1984
Início da exploração em Morro do Ouro, em Paracatu (MG).

Apesar de ter um grande potencial mineral, o local guarda uma característica peculiar. É a mina com o mais baixo teor de ouro em todo o mundo, gerando menos de 0,5 grama por tonelada de rocha extraída.

2010
Valorização recorde do ouro incita nova corrida pelo mineral. Procura maior pelo ouro como proteção ante as recentes crises estimula a reativação de projetos que haviam sido interrompido por conta do longo período de preços baixos do metal. Multinacionais anunciam megaplanos de investimento para exploração de ouro no país e o garimpo de Serra Pelada é reaberto.

POSTADO POR TONI DUARTE ÀS 19:21

domingo, maio 23, 2010

Dez pessoas morrem e 53 ficam feridas em acidente de trem na China


Dez pessoas morrem e 53 ficam feridas em acidente de trem na China

Deslizamento de terra provocou descarrilamento da composição.
Dois feridos estão em estado grave.
Agencia EFE
O descarrilamento de um trem na província oriental de Jiangxi provocou a morte de pelo menos 10 pessoas e deixou outras 53 feridas, duas delas em estado grave.

Segundo informou neste domingo (23) a agência oficial "Xinhua", o acidente aconteceu esta madrugada (horário local) na cidade de Fuzhou em consequência de um deslizamento de terra.

O Ministério de Ferrovias da China detalhou que o trem de passageiros cobria a rota entre Guilin e Xangai. Mas ao passar por uma região de montanha de Fuzhou, a composição foi atingida por uma grande massa de terra que tombou parte do comboio.

segunda-feira, maio 17, 2010

TORONTO COLOSSUS MINERAALS INC

Toronto, Ontario - Colossus Minerals Inc. (TSX: CSI) ("Colossus" ou "Companhia") tem o prazer de anunciar que os acionistas da sua parceira de joint venture, Coomigasp (Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada), ter aprovado no contrato de opção previamente anunciado com a Vale SA ("Vale Contrato de Opção") para adquirir uma participação de 100% ao meu metais preciosos em um pacote de terra de 700 hectares ("Área B"), contíguo ao já existente 100 hectares da Serra Pelada Project ("Área A ") que está sendo desenvolvido pela Coomigasp e Colossus. Além disso, os acordos entre a Colossus, através da sua subsidiária brasileira (" Colossus Brasil "), e Coomigasp (" CC Acordo "), cobrindo a transferência do Contrato de Opção Vale em Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral ("SPC"), o Colossus / Coomigasp empresa comum, e à transferência para SPC de um cortiço aproximada de 74 hectares actualmente detida a 100% pela Coomigasp ("Área C") também recebeu a aprovação dos accionistas (ver comunicado de imprensa datado de Março 30, de 2010).

As previously announced, the CC Agreement obligates Colossus to pay COOMIGASP $12 million Reais (approximately US$6.7 million) plus a fee of $300 Reais for each kilogram of gold, platinum, palladium or other platinum group elements sold from Area B (equivalent to US$5.23 per ounce) to cover all obligations of the Vale Option Agreement, and to pay COOMIGASP $1450 Reais for each kilo of gold, platinum, palladium or other platinum group elements produced and sold from Area C (equivalent to US$25.26 per ounce). Conforme anunciado anteriormente, o acordo CC obriga Colossus pagar Coomigasp 12 milhões dólares Reais (aproximadamente E.U. 6.700 mil dólares), mais uma taxa de R $ 300 reais para cada quilo de ouro, platina, paládio ou elementos de platina outro grupo vendidos da Área B (equivalente a E.U. $ 5,23 por onça) para cobrir todas as obrigações do Contrato de Opção Vale, e pagar Coomigasp 1.450 $ reais por cada quilo de ouro, platina, paládio ou platina outros elementos do grupo produzido e vendido da Área C (equivalente a E.U. $ 25,26 por onça). The currency conversion rate used in this news release is $1.00 Real equals US $0.56. A taxa de conversão de moeda usado neste comunicado de imprensa é igual a $ 1,00 Real E.U. $ 0,56.

Details of the Vale Option Agreement are as follows: Detalhes do Contrato de Opção Vale são as seguintes:

1) A three year option agreement was signed to acquire a 100% interest in Area B to mine precious metals. 1) Um acordo de três anos foi assinado opção de adquirir uma participação de 100% na Zona B da mina de metais preciosos.
2) COOMIGASP commits to a minimum exploration expenditure of US$5 million over three years on Area B. 2) Coomigasp compromete-se a um gasto mínimo de exploração de E.U. $ 5 milhões em três anos na Área B.
3) An estimate of the mineral reserves (proven + probable) (“Mineral Reserves”) under internationally accepted guidelines must be completed by the end of the 3 years in order to exercise the option. 3) Uma estimativa da reserva mineral (comprovado + provável) ("Reserva Mineral") sob orientações internacionalmente aceites deve ser concluído até ao final dos 3 anos para exercer a opção.
4) Colossus, through SPC, will pay US$35 per ounce of gold, platinum or palladium (the “fee”) based on the Mineral Reserves and 20% of the fee will be paid 30 days after exercising the option with the remaining 80% to be paid 90 days after the publication of the transfer of the mineral rights of Area B from Vale to COOMIGASP and subsequently to SPC. 4) Colossus, através de SPC, pagará E.U. $ 35 por onça de ouro, platina ou paládio (a "taxa"), com base nas reservas minerais e 20% da taxa será paga 30 dias após o exercício da opção com os restantes 80% a ser pago 90 dias após a publicação da transferência dos direitos minerários da área B do Vale a Coomigasp e, posteriormente, a SPC.

Details of the CC Agreement are as follows: Detalhes do acordo CC são as seguintes:

1) Colossus will pay COOMIGASP $12 million Reais (approximately US$6.7 million), of which $8 million Reais (approximately US$4.5 million) is for assignment of the Vale Option Agreement to SPC and $4 million Reais (approximately US$2.2 million) is for the acquisition of Area C. 1) Colossus vai pagar Coomigasp 12000000 $ Reais (aproximadamente E.U. 6.700 mil dólares americanos), dos quais US $ R $ 8 milhões (cerca de E.U. $ 4,5 milhões) é a atribuição do Contrato de Opção Vale a SPC e US $ 4 milhões de reais (cerca de E.U. $ 2,2 milhões) é para o aquisição da área C.
2) Colossus assumes all financial responsibilities of COOMIGASP under the Vale Option Agreement. 2) Colossus assume todas as responsabilidades financeiras da Coomigasp no âmbito do Contrato de Opção Vale.
3) Colossus will pay COOMIGASP $300 Reais for each kilogram of gold, platinum, palladium or other platinum group elements sold from Area B (equivalent to US$5.23 per ounce). 3) Colossus vai pagar Coomigasp $ 300 reais para cada quilo de ouro, platina, paládio ou platina outros elementos do grupo vendidos da Área B (equivalente a E.U. $ 5,23 por onça).
4) Colossus will pay COOMIGASP $1450 Reais for each kilogram of gold, platinum, palladium or other platinum group elements produced and sold from Area C (equivalent to US$25.26 per ounce). 4) Colossus vai pagar 1.450 dólares Coomigasp Reais para cada quilo de ouro, platina, paládio ou platina outros elementos do grupo produzido e vendido da Área C (equivalente a E.U. $ 25,26 por onça).

In all cases, funding required by SPC to fulfill the terms of the CC Agreement and the Vale Option Agreement commitments will be supplied by Colossus Brazil as an equity contribution to SPC such that the shareholding of SPC remains at 75% for Colossus and 25% for COOMIGASP. Em todos os casos, o financiamento exigido pela SPC para cumprir os termos do Acordo de CC e do Vale compromissos Contrato de Opção será fornecido pela Colossus Brasil como contribuição de capital para SPC de tal forma que a participação do SPC permanece em 75% para a Colossus e 25% para Coomigasp.

“Colossus will announce in the near future plans for an exploration program on the newly acquired ground. Also I would like to thank our joint venture partner for moving forward expeditiously in obtaining shareholder approval for all of the agreements”, stated Ari Sussman, CEO of Colossus. “We are excited to get to work exploring the extension of the known deposit and searching for additional targets on the new ground.” "Colossus vai anunciar nos planos para o futuro próximo, para um programa de exploração no terreno recém-adquirido. Também gostaria de agradecer ao nosso parceiro de joint venture para avançar rapidamente para obter aprovação dos acionistas de todos os acordos", afirmou Ari Sussman, CEO da Colossus. "Estamos muito animado para começar a trabalhar a explorar a extensão da jazida conhecida e buscando metas adicionais sobre os novos caminhos."

About Colossus: Sobre Colossus:

quarta-feira, maio 05, 2010

VENCEMOS: CONCESSÃO DE LAVRA SERÁ ENTREGUE NESTA SEXTA-FEIRA EM CURIONOPOLIS



VENCEMOS: CONCESSÃO DE LAVRA SERÁ ENTREGUE NESTA SEXTA-FEIRA EM CURIONOPOLIS
Numa grande batalha decisiva que teve a frente o competente ministro Marcio Zimmermann, o ex-ministro e senador Edison Lobão e o prefeito de Curinopolis,Wenderson Chamon fez com que o Ministério de Minas e Energia tomasse a decisão de liberar a concessão de lavra aos garimpeiros de Serra Pelada. O documento será assinado e entregue pelo próprio Marcio Zimmermann e pelo senador Lobão nesta sexta-feira, dia 7, as 10 horas da manhã em Curionópolis. A partir de hoje os garimpeiros de varias parte do país já estão a caminho de Curionópolis para a grande festa.

Com a certeza da concessão de lavra nas mãos o presidente da Coomigasp, Gesse Simão fez questão de reiterar o convite na Presidência da Republica para que Lula vá ao encontro dos garimpeiros. “Os garimpeiros insistem vê o presidente”, disse Gesse. A principio ficou marcado pela Casa Civil que a ida de Lula a Serra Pelada pode ocorrer no mês de junho quando iniciam as obras de implantação da mina. A reunião entre dirigentes da Coomigasp, Colossus, do MME, alem do prefeito de Curionópolis, Wenderson Chamon terminou por voltas das 22 horas de ontem. Os dirigentes das duas empresas assinaram um termo de compromisso que visa melhorar ainda mais o bom relacionamento entre as duas empresas.

Nunca foi tão dramática a liberação de uma simples concessão de lavra pelo Departamento Nacional de Produção Mineral como a que cabe aos garimpeiros de Serra Pelada. A posição de alguns setores do MME foram alem dos limites da própria lei. A legislação mineral cumprida inteiramente pela Coomigasp para ter o direito a concessão de lavra foi colocada de lado. O que nunca fizeram com a Vale do Rio Doce ou com qualquer outra empresa de mineração em atividade no país , os gênios do MME resolveram ser implacáveis com os garimpeiros.

A ida de Lula a Curionópolis foi prejudicada pela lentidão do DNPM em analisar o processo de pedido de concessão de lavra feito pela cooperativa. A estória da “lentidão” foi confessada por Ana Salete que é do Conselho Jurídico do MME.Ninguém sabe se foi proposital. Desde o inicio um grupo de dentro do MME , e não se sabe o porque, se manteve contrario a ida do Presidente para receber uma enorme homenagem popular por 50 mil garimpeiros. O fato é que tudo voltou ao normal. Marcio Zimmermann e Lobão serão recebidos com a mesma intensidade festiva da qual estava sendo guardada para Lula.

terça-feira, maio 04, 2010

Mais uma vez a viajem do Lula a Serra Pelada é cancelada por imposição do secretário


Mais uma vez a viajem do Lula a Serra Pelada é cancelada por imposição do secretário do MME
Ter, 04 de Maio de 2010 13:23
“Mas o ardiloso secretário Scliar tenta provocar uma crise sem precedente e insiste em promover manobras para barra à concessão de lavra de serra pelada” Toni Duarte.

Serra Pelada Ativa

A Agasp Brasil e a Coomigasp através do presidente Toni Duarte e Gesse Simão marcam uma vigília no MME, percebendo uma possível manobra do secretário de Geologia do MME Cláudio Scliar, as entidades convocaram a classe garimpeira que ficasse alerta para mais uma batalha e dos 50 mil soldados garimpeiros no país, ouve um chamamento do 1º pelotão da região central de Palmas acionados rumo a Brasília para esta manha, 4, no MME, em caráter de urgência, no comando o delegado regional Airton Portilho.

O representante da classe mobilizou cerca de 300 garimpeiros da região: Palmas, Paraíso, Gurupi e Formoso da Araguaia a equipe do SITE PI também embargou nesta missão rumo ao DF, durante o percurso a Brasília a caravana dos garimpeiros foram orientadas pelo presidente da Agasp Brasil Toni Duarte, que retornasse as suas bases, pois foi cancelado mais uma vez a viajem do presidente Lula a Curianopolis por divergências imposta pelo secretário de Geologia do MME Cláudio Scliar.
O entrave.

Segundo Toni Duarte representante da classe, Durante a reunião o item que foi mais focado pelos integrantes do MME, que segundo eles deveria ser melhorado, estava no que diz respeito o estatuto normativo da empresa criada Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral para onde deverá ir à concessão de lavra, mas, Mas o ardiloso secretário Scliar tenta provocar uma crise sem precedente e insiste em promover manobras para barra à concessão de lavra de serra pelada, é exigência uma após outra e todas são atendidas pela Coomigasp e a Agasp, mais o Secretário parece imbatível com suas exigências tendenciosas, disse Duarte.
O Ministro:

O ministro Marcio Zimmermann reuniu-se com dirigentes da Coomigasp e Colossus e pede que façam alguns ajustes no estatuto da SPE para que a concessão de lavra possa ser transferida a mesma.

O retorno:
O delegado regional de Palmas Airton Portilho, reuniu-se com a classe ontem 3 as 22h em Porto Nacional, relatou alguns pontos do retorno a Palmas, eles tentam de todas as maneiras obstruir os nossos direitos, não há muito o que se perguntar em relação aos interessados na obstrução algo que é óbvio! Isso significa que a coisa é bem mais complexa do que se imagina. Mas, o importante de tudo isso é que cada dia que passa a classe está mais unida e vamos permanecer unidos até vencemos essa guerra que já soma mais de 30 anos e jamais vamos perder as esperanças e que no tempo de Deus tudo ira mudar, também quero ressalta o empenho dos companheiros Toni Duarte, Gesse Simão e do ex-ministro Lobão que não param um segundo de luta e sempre vigilante em defesa da classe. Concluiu Portilho.

Depoimento dos Garimpeiros:

Outros garimpeiros se manifestaram o senhor Raimundo de Abreu, “está na hora de nós temos um candidato a deputado da nossa classe para brigar pelos interesses da classe e da sociedade” disse Abreu, outro garimpeiro que se manifestou indignado foi Sebastião Marinho, “vamos mostrar que os 50 mil garimpeiros têm força, se possível faremos uma nova revolução, avante ao MME e ao congresso nacional e se preciso ao nosso presidente Lula”, disse Marinho, o garimpeiro Cícero e Elias também estão pronto para o embate.

segunda-feira, maio 03, 2010

CONCESSÃO DE LAVRA SERÁ ENTREGUE POR LULA



Depois de tentar protelar a liberação da concessão de lavra aos garimpeiros de Serra Pelada provocando uma situação difícil até mesmo ao presidente Lula, o secretario de Geologia e Transformação Mineral, Cláudio Scliar, vive agora o seu inferno astral perdendo prestigio dentro da estrutura do Ministério de Minas e Energia. O ministro Macio Zimmermann tomou a frente do caso Serra Pelada e garante a Lula que ele entregará concessão de lavra aos garimpeiros nesta quinta-feira.

Não foi só as entidades garimpeiras que reagiram forte contra as evidencias de má vontade do professor Scliar em impedir que Lula faça o ato de entrega da concessão de lavra a Coomigasp nesta quinta-feira em Curionópolis. A Presidência da Republica exigiu uma definição do MME. A pergunta era: a cooperativa cumpriu ou não a legislação mineral para obter a concessão de lavra ? A resposta estava mais do que clara. Sim. Não tinha mais o que escamotear. O ministro Zimmermann é testemunha ocular do quanto o presidente Lula deseja ir ao encontro dos garimpeiros. “Quero participar desse festival de faixas erguidas pelos meus irmãos garimpeiros” ouviu o presidente dizer isso numa roda de ministros e senadores, entre os quais ele próprio e o senador Edison Lobão na noite de quinta-feira passada no Itamaraty .

Antes mesmo de se tornar presidente da Republica em 2002 que Lula fez a promessa aos garimpeiros em suas andanças no sul do Pará que se presidente fosse iria resolver o intrincado problema de Serra Pelada. Lula cumpriu o que disse. Em 2004 o presidente determinou que fosse feita uma Comissão Interministerial para cuidar do assunto dos garimpeiros, cuja maioria se encontrava fora da cooperativa por ação criminosa provocada por Sebastião Curió.

Foi a então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, que chamou para si a tarefa de promover a readequação possibilitando o retorno de quase 40 mil garimpeiros para os quadro de sócios da Coomigasp. Dilma contou com todo o apoio de Gilles Carreconde que na época era o secretario de Geologia e Transformação Mineral, cargo ocupado hoje por Cláudio Scliar.

De lá para cá os garimpeiros souberam se organizar politicamente e compreender que aquele velho e hostil cenário do garimpo fechado em 1992 ficara realmente para traz. A cooperativa tinha que esta preparada para voltar a explorar a mesma área na forma mecanizada e de acordo com o que determina a legislação mineral. Tudo isso foi feito ao pé da letra da Lei.

Ainda assim Scliar estava tentado transformar o que pode ser uma grande festa em Curionópolis com Lula sendo carregado nos braços do povo numa manifestação radical do povo garimpeiro com fechamento da Belém Brasília e do Eixo Monumental da capital da Republica por 48 horas. Definitivamente ninguém quer isso.

No sábado o ministro Zimmermann resolveu tirar um pouco dos poderes do secretario de geologia e Transformação Mineral. O próprio Zimmermann chegou a chamar a atenção de Scliar pelo ato estabanado de querer promover ingerência dentro da cooperativa dos garimpeiros. “Esse não é o papel do Estado”, repreendeu.

Mandou compor um grupo que alem de membros do MME conta também com gente ligada a Presidência da Republica. Todos torcendo para que Lula leve a concessão de lavra. A ex-ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff recomendou o mesmo. Hoje tem nova rodada de reuniões entre MME e os dirigentes da Coomigasp. O bom senso e irá prevalecer.